O FBI descobriu a intervenção direta do governo norte-coreano na invasão cibernética dos estúdios Sony, responsáveis pela produção do filme A Entrevista, uma comédia cujo enredo é um plano para matar o ditador King Jong-un (ou uma caricatura deste).
Cartaz do filme (acima) e uma cena que mostra o ator Randall Park como o ditador King Jong-un (divulgação)
Por causa disso, a empresa japonesa resolveu cancelar o lançamento do filme. Para tentar justificar o ato, alegaram que as salas de cinema não querem mais exibir a comédia.
Isso despertou irritação no presidente americano Barack Obama, que se manifestou pessoalmente, criticando a decisão da Sony. Segundo o homem mais poderoso do mundo, não é aceitável um ditador determinar o que pode ou não ser exibido.
Para contornar a crise, estuda-se a exibição de A Entrevista por streaming no site da empresa.
O episódio é considerado vergonhoso para o cinema, que cedeu à vontade de uma ditadura tresloucada e sem senso de humor, e para a Sony, vítima de um ataque hacker, mostrando a fragilidade de seu sistema de segurança de dados.
O episódio é considerado vergonhoso para o cinema, que cedeu à vontade de uma ditadura tresloucada e sem senso de humor, e para a Sony, vítima de um ataque hacker, mostrando a fragilidade de seu sistema de segurança de dados.
Por falar em vergonha, o filme brasileiro Hoje eu Quero Voltar Sozinho ficou de fora da seleção entre os candidatos ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Ou seja, nada de estatueta para 2015 (para muitos, o Brasil ganhar um Oscar é sinal de apocalipse). Este drama causou polêmica ao mostrar um adolescente cego e homossexual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário