Sim, o Brasil está de fato piorando, e vai piorar ainda mais antes de começar a melhorar. A desconfiança dos investidores cresce, a crise política ganha contornos quase de "guerra fria" entre o PT, a base aliada e a oposição e o poder de compra do brasileiro está se deteriorando por conta da inflação e do aumento feroz nas tarifas de energia elétrica. Por conta disso, a Bovespa cai, e o dólar, principal referência de valor no mundo (ainda), parece enlouquecer.
Porém, a alta expressiva do dólar na semana - já está a incríveis R$ 3,05 - é uma tendência em outras partes do mundo, e não se trata de países miseráveis e corruptos. Suécia, Noruega e Suíça, assim como toda a Zona do Euro, estão sofrendo forte desvalorização de suas moedas em relação à divisa americana, segundo o InfoMoney:
Euro: alta de 26,32%, cotada a 0,9113 euros
Libra esterlina: alta de 9,18%, a 0,6581 libras
Franco suíço: alta de 11,01%, a 0,9769 francos
Dólar australiano: alta de 16,40%, para 1,2818 dólares
Rand sulafricano: alta de 9,71%, cotada a 11,7983 rand
Lira turca: alta de 16,19%, a 2,6082 liras
Peso chileno: alta de 10,69%, a 621,4924 pesos
Peso argentino: alta de 10,80%, para 8,7482 pesos
Peso mexicano: alta de 13,32%, a 15,2115 pesos
Rublo russo: alta de 71,85%, cotado a 59,6769 rublos
Tudo isso é devido aos dados sobre a economia americana, bastante favoráveis - até certo ponto, é um triunfo de Barack Obama, mas principalmente da própria vitalidade da economia da maior potência mundial. Por conta disso, o FED, provavelmente em junho, vai aumentar os juros básicos, atraindo dinheiro dos investidores. Pior para o resto do mundo, principalmente para as nações emergentes que negligenciaram a economia, caso da Rússia e... do Brasil.
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