Terroristas atacam. E o acidente na França pode ser mais um caso.

O terror está colocando o mundo em perigo. 

Na África, o Boko Haram sequestrou mais de 500 pessoas no norte da Nigéria, apesar da ação conjunta dos exércitos de países vizinhos (Camarões, Chade e Níger). A maioria dos reféns é de mulheres e crianças, que serão usadas como escravas sexuais e escudos humanos para se defenderem das incursões oficiais. 

Enquanto isso, o Iêmen está sendo destroçado por uma disputa de poder entre os xiitas da tribo houthi, que depuseram o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, o Estado Islâmico e a al-Qaeda, cujo principal quartel-general na região está lá. A Arábia Saudita anunciou invasão no país vizinho para desalojar os houthis, apoiados pelo Irã, e impedi-los de tomar a principal cidade iemenita, Aden. O Iêmen é um dos dois grandes países (além do pequeno Djibouti) banhados pelo golfo de Aden, área por onde passam vários navios do Ocidente. O outro é a Somália. Com a pirataria somali, a falta de governo e o terrorismo nos dois países, o tráfego marítimo na região está mais próximo do impossível. Sem falar em uma ameaça de guerra na Península Arábica com participação iraniana.

Longe desses locais violentos, estão investigando a catástrofe aérea ocorrida ontem nos Alpes do sudeste francês. O avião da Germanwings que ia de Barcelona a Düsseldorf colidiu nas montanhas e ficou reduzido a milhões de pedaços. Corpos estraçalhados ficaram espalhados numa área inacessível. Resgataram a caixa-preta do avião, danificada (danos nas caixas-pretas são relativamente difíceis de acontecer, a não ser devido a impactos realmente gigantescos), e algumas pistas são perturbadoras: há indícios do piloto ser colocado para fora da cabine por alguém e impedido de voltar. Isso pode representar uma ação de um terrorista suicida, mas nada está provado ainda.

2015 será um ano onde litros de sangue serão jorrados por causa de sociopatas que se julgam no direito de matar aqueles que não concordam com suas ideologias doentias.