quinta-feira, 26 de março de 2015

Zé Bonitinho se foi

Já escrevi sobre a Tomie Ohtake e a Inezita Barroso. Agora, Zé Bonitinho, ou melhor, Jorge Loredo, se foi, derrotado por uma doença pulmonar obstrutiva crônica antes de chegar aos 90 anos. 

Zé Bonitinho era o típico sujeito que não tem medo do ridículo e sabe o que quer, no caso conquistar belas mulheres, mesmo sendo cafona e incrivelmente feio. Obviamente, um apelido irônico.

 Chato é ser gostoso!

Jorge Loredo se inspirou num amigo metido a conquistador que só arrancava risos de todos por sua feiúra e canastrice. E assim foi inventado um dos personagens mais cômicos do Brasil. 

Infelizmente, ainda estamos no começo de 2015 e já é o terceiro obituário a ser escrito neste blog. Isso se considerarmos que eu não escrevi sobre Leonard Nimoy, o eterno Dr. Spock, quando ele morreu. É muita gente boa indo embora deste mundo amargurado. 


P.S.: por falar em morte, para quem achava que o futebol brasileiro é um morto-vivo, vale lembrar que a agora desacreditada Seleção Brasileira venceu a França em pleno Stade de France, em amistoso bem disputado. Oscar, Neymar (nosso único grande craque atualmente) e Luiz Gustavo, remanescentes da "vergonha da Copa" assim como vários outros, viraram o jogo, após sofrerem com o gol de Varane. Quem se saiu melhor foi o goleiro, Jefferson. Esta partida não garante a redenção do time brasileiro, que fez, na última Copa, papel mais feio que a cara do Zé Bonitinho, principalmente naquele dia 8 de julho...




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