A presidente aproveitou para discursar no Dia Internacional da Mulher, e, pelo conteúdo de sua fala, envergonhou muitas mulheres.
Ela poderia ter se limitado a falar sobre a data e constatar que ainda há muito o que fazer para garantir os direitos das mulheres, que ainda continuam a ser agredidas pelos maridos e ganhar menos do que seus colegas de profissão. Porém, aproveitou para opinar sobre a crise. Mostrou que está interpretando mal a realidade.
Esta crise não é menor do que as outras, como diz a nossa autoridade máxima. É apenas diferente, causada principalmente por fatores internos, e não externos como anteriormente. A rapinagem e o apetite bulímico pelo NOSSO DINHEIRO ganham aspecto de verdadeira selvageria no governo dela.
Dilma disse que a situação referente à seca - realmente a mais grave em muitos anos - é passageira, mas não disse como enfrentar esse e outros problemas. Limitou-se a dizer que o Brasil irá vencer os problemas, mas não indicou um caminho para isso.
Seria muito melhor se ela se prendesse ao Dia Internacional da Mulher, portanto. Milhares de pessoas protestaram e bateram panelas em São Paulo e outras grandes cidades. A palavra impeachment voltou a ser falada, apesar dessa medida não agradar boa parte da oposição, que acha melhor a Dilma se enfraquecer ainda mais do que ela ser tirada do poder e ceder a presidência ao vice Michel Temer. Por fim, a Bovespa decaiu 1,6%, voltando à faixa dos 49 000 pontos, e o dólar voltou a subir fortemente, para R$ 3,13. George Washington espancando a efígie republicana (a figura feminina das nossas cédulas) sem dó, algo que a lei Maria da Penha não irá resolver - e sim uma gestão melhor dos recursos públicos.
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