A presidente Dilma discursou dizendo que a única opção para sanear as contas públicas é a aprovação da CPMF, algo rejeitado pela população e pelo Congresso. Mais uma vez vale o ditado latino:
Quidquid delirant reges, plectuntur Achivi
Os reis deliram e os aqueus (súditos) são açoitados. E desta vez não se trata de um discurso sobre a mandioca ou estoque de vento. A coisa é bem mais séria e perigosa, apontando um imposto injusto como única alternativa, sem acenar, em contrapartida, com um saneamento de contas públicas mais severo, algo "terrivelmente doloroso" para um governo do PT, que parece comparar um sacrifício pessoal com as torturas sofridas pela ditadura no passado.
Se Dilma continuar neste caminho, ela tentará nos convencer que vivemos no "país das maravilhas". E ela seria a sua rainha, tal como no livro do Lewis Carroll. Deixaremos que ela chegue ao ponto de mandar cortar cabeças?
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