segunda-feira, 11 de abril de 2016

A situação de Dilma (e de Temer) fica mais crítica

Como era esperado, a comissão do impeachment na Câmara aprovou o prosseguimento do processo. Foram 38 votos contra 27. 

O governo esperava que a repercussão de um áudio vazado propositalmente pelo vice-presidente Michel Temer, conhecido pela vaidade desmedida, favorecesse os contrários ao impeachment, por considerar isso a comprovação de um golpe. No vídeo, Temer, ao estilo "já ganhou", disse que a política está rasteira e vai manter os programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família. 

Mesmo com a repercussão do caso, que certamente não vai tornar a figura de Temer palatável à opinião pública - pelo contrário, aumenta a sua fama de ostentar ambição e presunção - é Dilma que precisa se preocupar, ainda mais. Até agora Dilma não conseguiu governar e dar um rumo a este país, só se preocupando em se manter no poder.

Os esforços para tentar convencer a sociedade de que estamos vivendo um golpe até agora se mostraram ineficazes, e nada indica que isso irá mudar, ainda mais com o loteamento de cargos para os aliados restantes do PSD, PR e PP, gastando NOSSO DINHEIRO para entregar pastas importantes como a da Saúde a políticos, geralmente sem os necessários conhecimentos técnicos. Só conseguem piorar ainda mais a sua própria imagem, inutilmente, porque as siglas em questão não parecem muito dispostas a ficar num lado que consideram perdedor. 

Enquanto esse fisiologismo é aplicado às escancaras, o ajuste fiscal para melhorar os gastos, a reforma da Previdência para tentar sanar o crônico problema neste setor, e as melhorias na infra-estrutura, educação, saúde e segurança pública, ficou tudo em segundo plano.

Nosso país está na expectativa, tentando manter o funcionamento normal, pois se o governo não consegue mais trabalhar, a sociedade não pode se dar a esse luxo. 

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