quinta-feira, 14 de abril de 2016

Barcelona eliminado da Champions League

Considerado o "bicho-papão" da Europa, o Barcelona tem o trio mais badalado do mundo: o argentino Lionel Messi, o uruguaio Luiz Suárez e o brasileiro Neymar, formando a sigla MSN. Eles ainda possuem o capitão Iniesta, espanhol, um dos mais dignos de portar a braçadeira em um clube, e um elenco com várias estrelas como o croata Ivan Rakitic e os catalães Gerard Piqué e Sergi Busquets, além de outros dignos de nota como Daniel Alves e o "folclórico" Douglas. 

Nos últimos anos, o Barça conquistou vários títulos, entre os quais três taças da Champions League (2009, 2011 e 2015), resultando em três Mundiais, não dando a menor chance para Estudiantes, Santos e River Plate, campeões das Libertadores. 

Todavia, a chance de ganhar uma "orelhuda", como é conhecida a taça do torneio continental mais comentado do mundo, se esvaiu nesta semana, graças à derrota por 2 a 0 pelo Atlético de Madrid, um de seus arquirrivais. 

O Atlético, comandado por Diego Simeone, não tem nomes tão conhecidos, embora Diego Godin, Jan Oblak, Antoine Griezmann e o brasileiro Filipe Luís sejam os destaques. O mais célebre é Fernando Torres, ídolo do time, que desfalcou o time ao ser expulso no primeiro jogo das quartas. Mesmo sem ele, Simeone conseguiu neutralizar o trio MSN e deixar boa parte do time culé bastante nervoso. 

Messi não conseguiu evitar o desastre no Vicente Calderón (divulgação)

Quem tinha mais posse de bola? O Barcelona. 

Quem parecia mais próximo da vitória no primeiro jogo das quartas? Os catalães, que haviam vencido por 2 a 1. 

Quem pressionava mais, obrigando o adversário a jogar na retranca? Os campeões da Liga em 2015. 

Quem costuma ser favorecido pela arbitragem? El Barça, que inclusive foi beneficiado no jogo de ida pelos critérios duvidosos do alemão Felix Brych ao punir as faltas de Fernando Torres e Suárez, sendo brando com este último. 

Quem é mais visado pela arbitragem? O Atlético de Madrid, com a fama - justa - de fazer faltas duras e às vezes violentas. 

Tudo isso importa, mas a finalidade primordial é fazer gols. O francês Griezmann fez dois na partida, enquanto nem o trio MSN nem qualquer outro conseguiu marcar. Foram neutralizados pelo forte setor defensivo dos colchoneros e, nas vezes em que conseguiram ameaçar o gol dos anfitriões, o goleiro Oblak conseguia defendê-lo, quando a bola não ia para fora. 

Um pênalti não marcado, cometido pelo capitão dos albirrojos, Gabi, ao colocar a mão na bola dentro da área chutada pelo capitão rival, Iniesta, poderia ter mudado o destino do jogo. O juiz, erradamente, disse que foi fora da área, e Messi cobrou mal a falta, selando o destino do Barça no estádio Vicente Calderón. 


N.. do A.: Outro golias da Europa sofreu, e muito, diante de um time menor: o Bayern de Munique, que só empatou a partida de volta contra o valente Benfica; apesar de ter conquistado a vaga, o time alemão ainda corre o risco de não chegar perto da taça. As outras vagas foram ocupadas pelo Real Madrid, graças a Cristiano Ronaldo, responsável pelos três gols sobre o surpreendente Wolfsburg (que infelizmente não repetiu o desempenho da semana passada) e o Manchester City, que não deu chance ao Paris Saint-Germain, impondo mais um fracasso a Ibrahimovic e a Thiago Silva, ridicularizados por não conseguirem um troféu internacional em suas carreiras. 

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