Os nomes divulgados pela imprensa são cobertos pelo foro especial por prerrogativa de função, conhecido como foro privilegiado, e por isso serão investigados pelo STF.
Outros não têm este privilégio, e isso inclui nomes como Lula, Dilma, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Haddad, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Eduardo Paes, Aloizio Mercadante, Jacques Wagner, entre outros. Existem outros que precisam ser investigados no STJ, como os governadores Geraldo Alckmin, Beto Richa, Fernando Pimentel e Luís Fernando Pezão.
São nomes a serem devidamente investigados por Sérgio Moro ou qualquer outro juiz de instâncias inferiores. Como na lista anterior, não são, a princípio, culpados de nada. A possível culpabilidade depende de fatores como: envolvimento no esquema da Odebrecht, quanto recebeu da empreiteira, se ele beneficiou outra pessoa, se houve favorecimento, abuso de poder político e econômico ou prevaricação (uso do cargo para funções incompatíveis).
Enquanto isso, o presidente Temer, não atingido diretamente pela lista mas com vários de seus ministros na mira, não vê outra saída, a não ser fazer o Brasil continuar funcionando na medida do possível. Precisa conversar com o Congresso, que está recheado de nomes comprometidos, para continuar as reformas impopulares mas infelizmente necessárias para evitar que o Brasil se transforme efetivamente num "Bananistão".
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