No domingo de Páscoa houve o jogo entre Corinthians e São Paulo pelas semifinais do Campeonato Paulista, no Morumbi. O São Paulo foi derrotado pelo arquirrival por 2 a 0, com gols de Jô (que vai se redimindo do papelão na Copa de 2014, pelo menos entre a torcida corintiana) e Rodriguinho. Quase todo o elenco do tricolor paulista, inclusive o ídolo Rogério Ceni, foram alvos de críticas.
A grande exceção foi o zagueiro Rodrigo Caio.
O defensor do São Paulo e da Seleção Brasileira assumiu que atingiu por acidente o colega, goleiro Renan, em lance onde ele e o rival Jô. Salvou o atacante alvinegro de ser suspenso no próximo jogo, pois anulou o cartão amarelo que ele já havia tomado. O outro defensor, Maicon, chegou a criticar a atitude do colega, pois seria um rival a menos para se preocupar.
Todas as emissoras elogiaram o zagueiro, considerado símbolo de fair-play e honestidade.
Rodrigo Caio (foto), o "zagueiro do bem", foi criticado pelo colega Maicon, o "do mal", pela atitude de "salvar" Jô do cartão amarelo (Getty Imagens) |
Estas qualidades, porém, não foram compartilhadas por muita gente, como certos políticos citados na Lava Jato, que quiseram enviar petições ao Supremo Tribunal Federal para tirar o processo da Odebrecht das mãos de Edson Fachin. Foram pelo menos duas, em nome do ministro das Cidades Bruno Araújo e do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).
Apesar de ser algo permitido por lei, dificilmente será acolhido pelo STF, além de ser algo muito mal visto pelo Brasil, que está farto de tanta roubalheira e ainda aguarda o desenrolar dos fatos, um processo bem longe ainda de terminar.
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