Depois das mudanças no ensino médio, chegou a vez do ensino fundamental e do ensino infantil (antigo pré-escolar).
O MEC elaborou uma nova base nacional curricular, cujo conteúdo preencherá 60% dos programas escolares tanto no ensino público quanto no particular. Ela é dividida em aulas de português, matemática, ciências da natureza e ciências humanas, com espaço para atividades como artes e educação física, além de desenvolvimento de competências digitais, cada vez mais requisitadas numa época de smartphones. Além disso, corrigiu-se uma distorção: antes, era permitido alfabetizar até o final do terceiro ano, antiga segunda série; agora, a meta é fazer o aluno já saber ler e escrever no final do segundo ano, como acontecia até o final do século passado. A intenção é reverter o aterrorizante quadro atual.
As versões anteriores, feitas no governo Dilma, faziam menção à "identidade de gênero" e "orientação sexual", mas isso foi retirado, pois não cabia fazer alusões a isso em uma faixa inferior a 14 anos.
É realmente alentador que o MEC e o ministro Mendonça Filho estejam empenhados em melhorar a educação, mas é necessário também preparar os educadores, professores e dirigentes das escolas para esta mudança, prevista para entrar em vigor em 2019.
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