quarta-feira, 5 de abril de 2017

Mais um dia daqueles

1. Donald Trump resolveu falar grosso de vez na política externa, após constatar as atrocidades cometidas pelo governo sírio contra civis, vítimas de um ataque químico. O governo americano ameaçou usar força militar contra o regime mesmo sem aval da ONU, repetindo costumes condenados pela opinião pública internacional. Por outro lado, até a Rússia, aliada do genocida Bassar al-Assad, reconheceu a atrocidade de seu colega que governa o destroçado país da Ásia Ocidental. 

2. Deputados aprovaram uma lei anti-Uber e outros aplicativos, praticamente equiparando-os a taxis e obrigando-os a pagarem registro como se assim fossem. Ainda por cima, tiram a autonomia das cidades, inclusive São Paulo, que já tem serviços do Uber, do 99Taxi e do Cabify, mas ainda precisa ajustar a regulamentação desses serviços. O presidente Temer já adiantou que vai vetar a lei. 

3. A Liga das Escolas de Samba analisou a queixa da Mocidade Independente de Padre Miguel,  que se sentiu prejudicada por um dos jurados do quesito enredo por uma suposta falta de um dos destaques de chão; o erro custou 0,1 ponto à escola e deu a vitória à Portela. Por 7 votos a 1, com cinco abstenções, a Mocidade recebeu o ponto devido e a Portela terá que dividir o título e o prêmio. Se a regra fosse aplicada rigorosamente, a escola de Padre Miguel ficaria com o título sozinha, mas isso causaria uma crise séria no Carnaval carioca. 

4. Alexandre de Moraes já mostra serviço no Judiciário e, além de mandar suspender busca e apreensão no gabinete da assessora da deputada Simone Morgado, do PMDB paraense; outra decisão, mais geral, é a proibição de greve para qualquer categoria policial, mas isso teve de ser submetido ao crivo dos demais ministros: sete votaram a favor (Celso de Mello não votou) e apenas três contra (Edson Fachin, Marco Aurélio Mello e Rosa Weber). 

5. Continua a celeuma em torno do ator José Mayer, que confessou ter assediado uma figurinista da Globo, Susilien Tonani; movimentos feministas protestaram contra o ator, enquanto colegas o defenderam, inclusive Caio Blat, considerado "politicamente correto", mas desta vez detonado nas redes sociais por ter se solidarizado com o veterano galã, cuja fama de "pegador" foi tanto invejada quanto satirizada no passado. Desta vez, Mayer fez algo mais sério, e pode amargar a "geladeira" da emissora, no mínimo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário