Ontem, os pesquisadores Jeffrey Connor Hall e Michael Rosbach, ambos da Universidade Brandeis, e Michael W. Young, da Universidade Rockefeller, ganharam o Prêmio Nobel de Medicina por estudarem genes ligados ao relógio biológico, para alertar o organismo sobre horários adequados para dormir e acordar. Eles estudaram cromossomos de moscas-de-fruta, conhecidas por suas grandes dimensões em comparação com os humanos.
Também americanos, um pesquisador do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets, um dos melhores centros de tecnologia do mundo), Rainer Weiss, e dois do Instituto de Tecnologia da Califórnia, Barry Barish e Kip Thorne, receberam o Nobel de Física deste ano por comprovarem a existência de ondas gravitacionais. Eles integram o Ligo (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory), associado ao MIT e construíram um interferômetro a laser, para medirem perturbações relacionadas às ondas gravitacionais. O projeto Ligo envolve dois observatórios que trabalham em sincronia, um Livingston, na Lousiania, e outro em Richland, Washington, separados por um túnel por onde passam dois feixes de laser, um em sentido contrário ao outro, para gerarem as perturbações. Em 2016, a colisão de dois buracos negros a 1,2 bilhão de anos-luz da Terra gerou ondas gravitacionais medidas pelo Ligo.
Enquanto isso, os nossos pesquisadores ainda não se encontram em condições de ganhar um prêmio Nobel. Brasileiros já receberam, por outro lado, três prêmios IgNobel (o anti-Nobel), por pesquisas consideradas bizarras. A primeira, por comprovar o poder destrutivo dos tatus em sítios arqueológicos (ler AQUI) e as outras foram ganhas neste ano (ler AQUI). E viva o Brasil!
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