Cristiane Brasil, quando ainda tinha as madeixas tingidas de loiro, e seu pai, o líder do PTB Roberto Jefferson (Renato Costa/Folhapress) |
Cristiane Brasil, a ainda não ministra do Trabalho, é protagonista de um enredo aparentemente saído de um filme B, ou mesmo daqueles antigos filmes do saudoso Afonso Brazza, o folclórico cineasta brasileiro das películas baratas e histórias ligeiras.
Por ser filha de Roberto Jefferson, o mensaleiro delator, e ter sido condenada a pagar R$ 60 mil numa dívida trabalhista com um ex-motorista, paga supostamente com o dinheiro de sua assessora, e não dela, ela é um nome rejeitado, mas o governo e, principalmente, o seu partido, o PTB, insistem na sua nomeação.
O STF, fugindo às suas tarefas cotidianas, resolveu intervir e impediu a posse da ainda não ministra. Desde então, ela procura recorrer, como é o seu direito. Hoje, foi ao STF. O governo também agiu, recorrendo ao STJ.
Enquanto isso, um vídeo foi mostrado: ela, a bordo de uma lancha, defendendo a sua posição e dizendo não saber de nenhuma pendência trabalhista, cercada de uma porção de homens sem camisa, também dizendo abertamente que têm contas a ajustar com a Justiça do Trabalho. Até Roberto Jefferson se irritou, e reclamou com a filha, sem deixar de apoiá-la na luta pelo seu cargo tão desejado.
Esta trama rocambolesca acaba desgastando ainda mais a imagem do governo e atrapalhando votações decisivas para o futuro do Brasil, como a reforma da Previdência. Ela terá um desfecho um dia, quando Cristiane Brasil deixará de ser "não ministra". Quando? Nem os videntes que falaram na virada do ano sabem.
Enquanto isso, um vídeo foi mostrado: ela, a bordo de uma lancha, defendendo a sua posição e dizendo não saber de nenhuma pendência trabalhista, cercada de uma porção de homens sem camisa, também dizendo abertamente que têm contas a ajustar com a Justiça do Trabalho. Até Roberto Jefferson se irritou, e reclamou com a filha, sem deixar de apoiá-la na luta pelo seu cargo tão desejado.
Esta trama rocambolesca acaba desgastando ainda mais a imagem do governo e atrapalhando votações decisivas para o futuro do Brasil, como a reforma da Previdência. Ela terá um desfecho um dia, quando Cristiane Brasil deixará de ser "não ministra". Quando? Nem os videntes que falaram na virada do ano sabem.