sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Já temos um forte candidato ao selo de janeiro

Neste ano haverá dois tipos de selo. Um deles ainda não tem um candidato certo. 

 
Este selo é destinado a quem merece a admiração dos brasileiros.

O outro, destinado a apontar para quem merece as manifestações contrárias, já tem um forte candidato. Obviamente, o responsável pelo atropelamento em Copacabana, ferindo 16 pessoas e matando um bebê. Não se trata de criminalizar alguém que teve uma crise gliscróide, como portador de epilepsia, mas de lamentar os efeitos dessa crise mal tratada. 

É este aqui, já utilizado em 2017: 


O ex-governador do Rio Sérgio Cabral, transferido do Rio para Curitiba em situação degradante (algemado pelas mãos e pelos pés, como se fosse um escravo), é condenado pela Justiça, sendo portanto isento do selo da "Vergonha". O outro selo não pode nem mesmo ser cogitado para ele, evidentemente. Quem mandou algemá-lo daquela maneira, porém, definitivamente não é nenhum "orgulho nacional" porque numa democracia não se trata preso algum desse jeito: nem Fernandinho Beira-Mar foi tratado assim.

Também o presidente Temer, por ser hors concours, não pode ser selado de forma alguma, nem se fizer algo mais nobre do que entregar um projeto de privatização da Eletrobras (se houver bom gerenciamento, beneficiará o país), nem algo mais ignóbil do que responder perguntas da Polícia Federal por suspeita de corrupção relacionada ao Quadrilhão (ex-Petrolão) e ao ex-deputado e ex-assessor Rodrigo Rocha Loures (leia AQUI para as perguntas e as respostas).

E, não querendo ser repetitivo (mas sendo) falta ainda avaliar quem merece levar o selo do "Orgulho", neste mês.

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