quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Enquanto isso...

A força tarefa da Lava Jato em Curitiba, principal força motriz do movimento que desvendou e combateu o maior esquema de corrupção do século XXI, foi encerrada. 

Continuam os trabalhos, mas dentro do Gaeco, o departamento contra o crime organizado, de acordo com as novas diretrizes da Polícia Federal. 

Aparentemente, a Operação Lava Jato morreu!

Augusto Aras, o procurador-geral da República acusado de ter contribuído para a "morte" da Lava Jato, garante que o combate à corrupção e as investigações contra os desvios na Petrobras e outras empresas envolvidas continuam. Mas não só Aras acabou com o movimento, mas também os constantes vazamentos de dados, os excessos cometidos (como a tal fundação imaginada por Deltan Dallagnol, o principal propagandista dos trabalhos) e o escândalo dos hackers, que revelaram, de forma criminosa, as relações entre o então juíz Sérgio Moro e a força-tarefa. Isso desgastou a imagem das diversas forças tarefas, enquanto ainda persiste o mito em torno do ex-presidente Lula, visto ainda como o moderno "pai dos pobres" que tirou milhões da pobreza extrema, mesmo apontado como o grande chefão do esquema que devorou NOSSO DINHEIRO. 

Muito há a se fazer contra o "Quadrilhão" do PT, mas isso não significa "quebrar a espinha" da corrupção no Brasil, mesmo porque não há soluções mágicas para isso. Enquanto continuar o "presidencialismo de coalizão", a máquina de favorecer sociopatas e predadores do dinheiro alhieo continuará. O desafio é: como mudar isso mantendo a democracia e as liberdades arduamente conquistadas?

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