O Palmeiras sofreu bastante no último ano. Teve mais uma crise político-financeira envolvendo a maior financiadora (a Crefisa), a direção (Maurício Galliote) e, novamente, o coronavírus, que afetou severamente os elencos. Mesmo assim, conseguiu chegar a uma final com o Santos, outro time também seriamente prejudicado com a pandemia, e com uma crise financeira ainda pior.
Uma final de Libertadores entre dois times brasileiros, algo raramente visto. A última vez foi em 2005, quando o São Paulo venceu o Atlético-PR, atual Athletico. Houve uma final entre dois times de um mesmo país em tempos recentes: River Plate contra Boca Júniors, em 2018.
Por sinal, a partida, prejudicada pelo intenso calor, não foi das melhores. Só esquentou quando o técnico do Santos, Cuca, fez uma atitude impensada, tentando fazer cera na reposição da bola, e envolveu-se em discussão com o lateral Marcos Rocha, do Palmeiras. Cuca foi expulso, e a desconcentração causada ao time litorâneo custou caro: Rony e Breno Lopes não perdoaram, e este último, até então jogador do modesto Juventude de Caxias do Sul, fez o gol do titulo.
O alviverde ganhou seu segundo título da competição mais importante das Américas!
O Palmeiras ganhou a Libertadores 2020 e terá agenda cheia neste mês (César Greco) |
Vai disputar o Mundial de Clubes neste mês, para tentar ganhar a maior das taças da Fifa, mas a tarefa será árdua, porque irá enfrentar o vencedor da partida entre Tigres (México) e Ulsan Hyundai (Coréia do Sul) e, em caso de vitória, provavelmente terá que se ver com o Bayern de Munique, o poderoso time da Alemanha.
Independente do resultado no Catar, o elenco alviverde já marcou presença na história do futebol brasileiro. O conquista da taça das Américas é uma marca fortíssima no currículo de jogadores como os jovens Gabriel Menino e Gabriel Verón, o já experiente Luiz Adriano, o goleiro Weverton (também destaque na Seleção, durante a campanha do ouro nas Olimpíadas) e o veterano Felipe Melo (que apagou o passado de "vilão" da Copa de 2010).
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