Depois de ficar cinco anos fechado devido a um grande incêndio, relatado neste blog na época, o Museu da Língua Portuguesa será reaberto este ano.
Em julho, o governo paulista espera pela melhora do cenário da pandemia para receber o público de volta. A reforma custou R$ 85 milhões, o preço pago pelo descaso a um patrimônio histórico.
Tudo já está praticamente pronto, e se não fosse pela pandemia o museu já estaria em pleno funcionamento. As reformas estruturais terminaram, de fato, no final de 2019.
O antigo prédio da Estação da Luz, agora Museu da Língua Portuguesa, está restaurado (Mrsandman / Creative Commons) |
N. do A.: O governador João Dória foi alvo dos bolsonaristas por ter atacado o jornalista Rodrigo Constantino durante programa na rádio Jovem Pan. De forma agressiva, Dória empregou os termos "terraplanista", "vassalo do Bolsonaro", "ideólogo", "defensor de um governo homicida" e, usando um termo comum entre os críticos do governo federal, "negacionista" (termo originalmente usado para quem nega o Holocausto nazista, mas agora é palavra-chave para xingar quem estimula a falta de cuidados e prefere pegar o coronavírus a se vacinar contra ele). Constantino não hesitou em acusar Dória pelo estado de São Paulo ser o campeão de casos e mortes, e disse que o governador é "vassalo da ditadura chinesa". Um grande exemplo de como as discussões sobre política perderam a elegância, além de ser mais um caso de ataque de um político a um profissional da imprensa. Enquanto isso, nem o presidente, o ministro da Saúde, os governadores, os prefeitos assumem sua parte da culpa na catástrofe, nas mortes, na paralisia econômica e na incerteza quanto ao futuro.
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