Os Estados Unidos são conhecidos pela produção acadêmica e pela qualidade de suas universidades, mas uma delas, o Renssaeler Polytechnic Institute, tradicional universidade no estado de Nova York, foi vítima da chamada "lei de Murphy". Segundo ela, tudo o que poderia dar errado, dará, e da pior forma.
Um funcionário terceirizado, contratado pela empresa Dalgie Cleaning Systems, responsável pela limpeza do prédio, teria desligado os disjuntores na tentativa de parar "alarmes irritantes". Esses alarmes alertavam para a excessiva flutuação na temperatura de um refrigerador onde estavam culturas de microorganismos, que deveriam ficar a -80 graus Celsius. Variações de dois graus faziam soar o alarme, indicando que o refrigerador precisasse de reparos. O trabalhador da limpeza, sem orientação adequada, tentou agir por conta própria, desligou a energia elétrica e, assim, o refrigerador. Alunos responsáveis pelos estudos das culturas armazenadas foram analisar os estragos, considerados irreparáveis.
Por isso, a universidade exige da Dalgie Cleaning uma indenização de mais de US$ 1 milhão, pelos prejuízos e despesas com advogados. Vinte anos de pesquisas com aquelas culturas foram jogados fora, por conta de um funcionário bem intencionado porém mal treinado.
Um dos prédios da Rennsaeler Polytechnic Institute, fundado em 1824 (Divulgação) |
N. do A.: Enquanto isso, começa o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no TSE, devido a um vídeo em julho de 2022 onde ele se reunia com embaixadores e contestava o processo eleitoral, ao final do qual Lula foi declarado vencedor, após um resultado onde a diferença de votos foi de apenas pouco mais de 2 milhões. O processo foi feito pelo PDT, partido agora da base do governo. Segundo o partido, isso configura abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação oficiais. Se condenado, o ex-presidente será declarado inelegível por 8 anos. Até agora, só o relator Benedito Gonçalves votou, a favor do relatório.
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