Finalmente, depois de um atraso horrendo de dois anos e meio, por culpa da pandemia e da desorganização (em parte por culpa do próprio governo Bolsonaro, que liberou uma quantia miserável de verbas para o trabalho dos recenseadores), temos os resultados do censo 2020 (ou 2022). Divulgados só no meio de 2023.
O trabalho não foi um primor, embora não se possa dizer que "a montanha pariu um rato". Mostram números relevantes, como um crescimento populacional menor do que o esperado (agora seríamos 203 milhões, quando se falava em 210) e uma concentração em poucas cidades grandes, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, Manaus, Curitiba, Recife, Goiânia, Porto Alegre, Guarulhos, Campinas, Belém, São Gonçalo, e outras. A região Sudeste continua a ser a mais populosa, com pujantes 84,8 milhões de habitantes concentrados numa área de apenas 924.000 quilômetros quadrados, e a Centro-Oeste é a de menor população, com apenas 16,3 milhões numa área maior do que o Sudeste (1,6 nilhão de quilômetros quadrados).
Também mostra dados sobre o crescimento da renda, e a região Centro-Oeste foi a que mais cresceu, devido à expansão do agronegócio e à melhoria nas condições de vida, embora com o velho problema dos desmatamentos no Cerrado e na Amazônia. As regiões Nordeste e Norte continuam com mais gente em más condições de vida.
Para ver as informações, basta clicar na página oficial do Censo.
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