Estamos a presenciar uma reforma tributária mal feita, para dizer o mínimo.
Faz-se justiça a quem ganha menos de R$ 5.000, diga-se, mas mantém-se outras injustiças e criam-se novas.
Nesta semana, Haddad (esq.) apresentou a isenção do IR para quem não ganha o suficiente para aguentar a inflação e a crise (Agência Brasil) |
Os proventos dos funcionários do Executivo, Legislativo e, principalmente, do Judiciário, com seus ganhos adicionais (pejorativamente, com razão, apelidados de "penduricalhos"), continuam pouco molestados pelo apetite por impostos.
Já a taxação de dividendos para o exterior em 10% na fonte para pessoas físicas (acionistas e outros investidores) acuna de R$ 50.000,00 pode parecer razoável, mas deixará o Brasil ainda menos atrativo para os grandes investidores estrangeiros.
Além disso, não há uma compensação para o setor produtivo poder funcionar, com a mão pesada do governo, dificultando a geração de empregos e riqueza.
Seria pedir demais para os senhores gestores da coisa pública racionalizarem os gastos, poupando NOSSO DINHEIRO, de ser sugado inutilmente, como se fosse propriedade de Lula e seus acólitos. Eles querem continuar a bancar luxos, lotear cargos públicos e manter a população de renda mais baixa como dependente do governo por meio da esmola estatal chamada "Bolsa Família", cujo dinheiro nem sempre vai para quem realmente precisa.
Ou seja, querem nos fazer crer numa reforma tributária justa. De justa só tem o verniz. Ela é capenga, e deve ter efeito bem limitado, necessitando de reformulação já num próximo governo, mesmo se ele ostentar a estrela branca num fundo vermelho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário