Algumas fabricantes chinesas, como a Oppo e a Honor, estão anunciando a tecnologia de silício-carbono para seus aparelhos celulares, apontando isso como um avanço em relação às baterias convencionais.
Na verdade, essas baterias, com maior densidade de carga em relação às concorrentes, também são à base de lítio. A diferença está no material do anodo, um dos dois polos (o outro é o catodo). Enquanto é mais comum usar o grafite (carbono puro), as fabricantes chinesas usam o silício-carbono. Em 2023, durante o evento Mobile World Congress (MWC), a Honor apresentou a novidade.
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| Anúncio da Honor na MWC 23 (Divulgação/MWC/Honor) |
Os primeiros aparelhos estão no mercado e alguns deles foram testados por sites como o Tudocelular, onde um deles, o Oppo Find X8 Pro, com capacidade de 5.910 mAh, aguentou mais de 41 horas. O celular em questão é relativamente fino, não parecendo ter uma bateria com esta carga (o padrão é 5.000 mAh).
Mesmo assim, as fabricantes de outros países, como a Samsung e a Apple, não pretendem adotar essa tecnologia tão cedo. E ainda há pesquisas para novos materiais, devido à relativa escassez do lítio e suas limitações, como a baixa vida útil, aguentando poucas centenas de ciclos de carga, algo minorado, mas não efetivamente resolvido, pelo silício-carbono.
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