Pensará o leitor: "É o fim do mundo!" "Duas edições dessa série em apenas um mês!". Mas não se trata de uma daquelas notícias horrendas para fazer ganir e uivar, ou coisas bizarras e escalafobéticas de arrepiar os pelos. Desta vez, é mais um da série com boas notícias envolvendo cachorros.
Na Universidade do Rio de Janeiro, foi feito um tratamento especial com polilaminina num cão chamado Teodoro, com paralisia nas patas. Ele fez parte de um grupo de seis animais com lesão medular. Após uma única injeção na medula, o pet começou a recobrar os movimentos. O tratamento se estendeu por seis meses até ele ser apresentado com notável progresso.
A substância, presente nas células animais, foi modificada para se transformar numa espécie de polímero, para substituir em parte as malhas neurais, permitindo o restabelecimento do contato entre neurônios separados por causa das lesões.
Além de Teodoro, outros três cães apresentaram progresso motor.
Esta técnica desenvolvida em uma universidade brasileira pode representar uma esperança não só para os cães, mas também os humanos, conseguirem tratamento após acidentes que costumam condenar as vítimas à imobilidade. Ainda vai levar algum tempo, mas representa uma esperança para muitos e uma conquista da nossa medicina.
Teodoro foi um dos cães que receberam o inovador tratamento pela polilaminina (Divulgação/Rede Globo) |
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