Mais uma atitude polêmica da Confederação Brasileira de Futebol. Aliás, polêmica é que não falta em qualquer atitude da entidade que rege o nosso futebol.
Eles querem unificar os títulos brasileiros, e conferir o mesmo status do Brasileirão títulos de vários anos atrás, alguns da década de 1950, como a Taça Brasil.
Os clubes que pediram a revisão do valor deste torneio, disputado entre 1959 e 1968 (calculem isto!), como Bahia, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense, são os mais beneficiados. Eles se esforçaram durante meses para isso, acumulando documentos, fazendo dossiês e envolvendo até o ex-presidente da CBF, João Havelange. Com este terremoto no futebol, muitos rivais desses clubes serão prejudicados, alguns seriamente, como o São Paulo, o Corínthians, o Flamengo e o Vasco da Gama, cujos títulos mais importantes são recentes.
Alegam que isso repararia injustiças como o valor dos títulos ganhos por craques do passado como Pelé e Garrincha. Só há um único problema: o risco, enorme, de criar outras injustiças ainda maiores.
É o preço de sobrevalorizar um esporte onde o Brasil já há muito tempo não é mais o melhor do mundo, e nem sequer é respeitado no exterior. Vejam o caso do Internacional, facilmente derrotado pelo surpreendente time da República Democrática do Congo, o Mazembe. 2 a 0 para os africanos, e o Inter fora da final do Mundial de Clubes. Disputará o terceiro lugar, uma posição tão valorizada pelos brasileiros quanto estar em último.
É o preço de sobrevalorizar um esporte onde o Brasil já há muito tempo não é mais o melhor do mundo, e nem sequer é respeitado no exterior. Vejam o caso do Internacional, facilmente derrotado pelo surpreendente time da República Democrática do Congo, o Mazembe. 2 a 0 para os africanos, e o Inter fora da final do Mundial de Clubes. Disputará o terceiro lugar, uma posição tão valorizada pelos brasileiros quanto estar em último.
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