Como era esperado, a delegação brasileira melhorou o desempenho em relação à segunda-feira. Surpreendente, mesmo, foram quem ganhou o ouro na terça.
Nem tanto a ginástica rítmica brasileira, com Diego Hypolito à frente. Na história dos jogos pan-americanos, a ginástica por equipe, entre os homens, não ganhava um ouro. Pesava contra a decepcionante exibição da equipe feminina, mesmo com Daiane dos Santos e Daniele Hypolito. O irmão caçula desta última e os demais trataram de não frustrar novamente a torcida e fizeram por merecer o alto do pódio. Ainda por cima, a medalha foi a milésima ganha pelo Brasil na história da competição esportiva mais importante das Américas.
Vale destacar, no entanto, o ouro dado à corredora Rosangela Santos. Ela foi a grata surpresa do Brasil no Pan, por ser bem jovem (20 anos) e nunca ter disputado um torneio tão importante. Em 2008, ela já chamava a atenção no Troféu Brasil por seu desempenho. Três anos depois, ela foi a melhor nos 100 m rasos, completados em 11s22.
Rosangela Santos agora pode vir a brilhar em Londres, no ano que vem (foto do portal UOL)
Outra medalha merece destaque. O jovem Guilherme Toldo, de 19 anos, chegou mais longe do que o esperado e, após enfrentar o americano Miles Chamley-Watson, um dos melhores esgrimistas da competição e vencê-lo para avançar às quartas, fez bonito e só foi detido por outro americano, Alexander Massialas, outra sensação das competições em esgrima por sua juventude - 17 anos - e seu currículo invejável em disputas dentro dos Estados Unidos. Pelo menos Toldo conseguiu o bronze, pois não há disputa de terceiro lugar. Massialas conseguiu o ouro mais tarde.
Everton Lopes não mostrou o mesmo desempenho do Mundial de pugilismo, realizados em Baku (capital do longínquo Azerbaijão) no início do mês. O baiano foi simplesmente o campeão. Em Guadalajara ele foi derrotado pelo cubano Roniel Iglesias, ficando com o bronze.
As meninas do basquete tentaram compensar a atuação contra Porto Rico nas semifinais enfrentando o time colombiano na disputa do terceiro lugar. Mesmo sem convencer, passaram fácil pelas colombianas (87 a 48) e voltaram com um bronze com gosto de ferro. Só voltarão a ter a credibilidade perdida quando mudarem a cor da medalha em Londres.
As meninas do basquete tentaram compensar a atuação contra Porto Rico nas semifinais enfrentando o time colombiano na disputa do terceiro lugar. Mesmo sem convencer, passaram fácil pelas colombianas (87 a 48) e voltaram com um bronze com gosto de ferro. Só voltarão a ter a credibilidade perdida quando mudarem a cor da medalha em Londres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário