É uma queda considerável, mas ainda pagamos os maiores juros reais do mundo. Pelo menos ficou com uma taxa um pouco menos obscena. Não a ponto de recomendar ser mostrado a crianças ou gente de sofre do coração, principalmente os mais endividados.
Antes, a Selic estava em 12%. Não muito tempo atrás, em julho, estava em 12,5%. Muito longe dos 8,75% cobrados em 2009, mas também não chega a ser uma catástrofe, como foi no começo do governo Lula, quando chegou aos 22,5%. Ou então em alguns momentos do governo Fernando Henrique, quando a crise cambial de 1999 fez o índice ir a monstruosos 45% (não estou querendo defender o governo petista, mas estes são dados divulgados pelo Banco Central) [1].
Para os juros continuarem a cair, o governo precisaria cortar gastos (e isso o governo petista nunca vá fazer, isso talvez só ocorra a partir de 2015) ou a situação econômica for realmente favorável, a ponto de diminuir a inadimplência, e uma das razões para combater o calote ou evitar que as pessoas se endividem é tornar o dinheiro emprestado mais caro. Ou então o governo decidir não combater mais a inflação, outro motivo para manter os juros nas alturas.
Para os juros continuarem a cair, o governo precisaria cortar gastos (e isso o governo petista nunca vá fazer, isso talvez só ocorra a partir de 2015) ou a situação econômica for realmente favorável, a ponto de diminuir a inadimplência, e uma das razões para combater o calote ou evitar que as pessoas se endividem é tornar o dinheiro emprestado mais caro. Ou então o governo decidir não combater mais a inflação, outro motivo para manter os juros nas alturas.
Referência:
[1] Site do Banco Central do Brasil: http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS
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