No 13º dia de
competições, o Brasil teve um dia de sorte (e competência), menos para a maior esperança de ouro: o futebol feminino.
Diego Hypolito
brilha na exibição como solista e é ouro. Marílson Gomes dos Santos confirmou o
favoritismo e venceu a prova dos 10 mil metros.
A bela Ana Claudia Lemos venceu com dificuldade os
200 m rasos, ganhando o ouro. Antes, ela havia disputado os 100 m rasos e não
passou da quarta colocação.
Leandro Guilheiro, grande esperança de medalha no
judô, correspondeu e Gabriel Miranda, portorriquenho, não teve chance contra
ele para disputar o ouro. Tiago Camilo cumpriu seu papel e derrubou o cubano Asley
Gonzales.
Boa surpresa no halterofilismo: Fernando Reis, de apenas 21 anos, surpreendeu e conseguiu o primeiro
ouro brasileiro em levantamento de peso em toda a história dos Pans.
O brutamontes ergueu 410 kg e foi a grande surpresa do dia. (Foto: Band). Mais tarde...
Não foi uma falta de sorte, no geral, a conquista das pratas e dos bronzes: a equipe de hipismo, com Rodrigo Pessoa, consegue uma medalha de prata, mas não consegue vencer o brilhantismo dos americanos, assim como Arthur Zanetti, na ginástica com argolas, que errou mais do que devia e perdeu o ouro por 0,025 ponto. Marcelo Suartz ganhou um bronze solitário no boliche, esporte onde o Brasil não tem tradição. Cruz Nonata disputou os 5000 m e conquistou a prata, superada apenas pela mexicana Marisol Romero. Detalhe: as duas ganharam os mesmos tipos de medalha após disputarem os 10000 m.
O dia não chegou a ser supremo para os brasileiros porque
as meninas do futebol, francas favoritas, não contavam que a sorte estava do lado das adversárias, as canadenses. Também faltou uma certa tranquilidade e criatividade para segurar o placar de 1 a 0, obtido logo no começo do jogo. Erraram muitas finalizações e sentiram a falta da "rainha" Marta, que não disputou o Pan. As canadenses empataram, o jogo seguiu para a prorrogação, e não houve alteração no placar, e os terríveis penais tiveram de ser cobrados. Na cobrança dos pênaltis, a sorte de novo contou a favor das
canadenses. 4 a 3 nos penais. De novo, a maldição dos pênaltis afetou a Seleção feminina, após perder nas quartas-de-final do Mundial na Alemanha justamente desse forma, contra as americanas. Prata
para o Brasil, para alegria da delegação cubana, que avança como uma revoada de falcões na
busca dos ouros.
...outra surpresa, desta vez ruim, péssima mesmo. Quem venceu no futebol feminino, e nos pênaltis, não vestiu verde-e-amarelo (Foto: Reuters)
Nenhum comentário:
Postar um comentário