sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dia de sorte e de azar no dia 13 do Pan


No 13º dia de competições, o Brasil teve um dia de sorte (e competência), menos para a maior esperança de ouro: o futebol feminino. 

Diego Hypolito brilha na exibição como solista e é ouro. Marílson Gomes dos Santos confirmou o favoritismo e venceu a prova dos 10 mil metros. 

A bela Ana Claudia Lemos venceu com dificuldade os 200 m rasos, ganhando o ouro. Antes, ela havia disputado os 100 m rasos e não passou da quarta colocação. 

Leandro Guilheiro, grande esperança de medalha no judô, correspondeu e Gabriel Miranda, portorriquenho, não teve chance contra ele para disputar o ouro. Tiago Camilo cumpriu seu papel e derrubou o cubano Asley Gonzales. 

Boa surpresa no halterofilismo: Fernando Reis, de apenas 21 anos, surpreendeu e conseguiu o primeiro ouro brasileiro em levantamento de peso em toda a história dos Pans. 

O brutamontes ergueu 410 kg e foi a grande surpresa do dia. (Foto: Band). Mais tarde...

Não foi uma falta de sorte, no geral, a conquista das pratas e dos bronzes: a equipe de hipismo, com Rodrigo Pessoa, consegue uma medalha de prata, mas não consegue vencer o brilhantismo dos americanos, assim como Arthur Zanetti, na ginástica com argolas, que errou mais do que devia e perdeu o ouro por 0,025 ponto. Marcelo Suartz ganhou um bronze solitário no boliche, esporte onde o Brasil não tem tradição. Cruz Nonata disputou os 5000 m e conquistou a prata, superada apenas pela mexicana Marisol Romero. Detalhe: as duas ganharam os mesmos tipos de medalha após disputarem os 10000 m. 

O dia não chegou a ser supremo para os brasileiros porque as meninas do futebol, francas favoritas, não contavam que a sorte estava do lado das adversárias, as canadenses. Também faltou uma certa tranquilidade e criatividade para segurar o placar de 1 a 0, obtido logo no começo do jogo. Erraram muitas finalizações e sentiram a falta da "rainha" Marta, que não disputou o Pan. As canadenses empataram, o jogo seguiu para a prorrogação, e não houve alteração no placar, e os terríveis penais tiveram de ser cobrados. Na cobrança dos pênaltis, a sorte de novo contou a favor das canadenses. 4 a 3 nos penais. De novo, a maldição dos pênaltis afetou a Seleção feminina, após perder nas quartas-de-final do Mundial na Alemanha justamente desse forma, contra as americanas. Prata para o Brasil, para alegria da delegação cubana, que avança como uma revoada de falcões na busca dos ouros.  

...outra surpresa, desta vez ruim, péssima mesmo. Quem venceu no futebol feminino, e nos pênaltis, não vestiu verde-e-amarelo (Foto: Reuters)

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