sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Entre as 200 melhores

A USP voltou para a lista das 200 melhores universidades do mundo da Times Higher Education, após alguns anos de ausência.

É a única instituição da América Latina a constar entre as 200 melhores. Uma grande notícia, pois a USP consegue manter seu padrão de qualidade. Caso o Brasil contasse com um sistema educacional decente, principalmente no ensino fundamental, e mais investimentos destinados à pesquisa acadêmica, não só a USP, mas todas as boas universidades, poderiam ser beneficiadas. Mas a principal favorecida seria toda a sociedade brasileira.

Nesta lista, há novidades nas universidades de topo: Harvard deixou de ser a mais conceituada de todas. A California Institute of Technology passou a liderar o topo. A Stanford University, aquela mesma que recebeu Steve Jobs durante o célebre discurso de 2005, ficou em terceiro. Cambridge, na Inglaterra, foi "rebaixada" de quarto para sexto lugar, enquanto a rival Oxford subiu para quarto lugar. Princeton, onde Albert Einstein trabalhou nos últimos anos, ficou em quinto. 

Não é estranha a presença dos americanos e da dupla Oxford-Cambridge no topo, mas universidades em outros países ficam para trás, segundo a lista da Times. A ETH Zürich, da Suíça, considerada a melhor fora dos EUA e da Inglaterra, ficou em décimo quinto lugar. Algumas universidades canadenses e japonesas ocupam boas posições. A segunda melhor universidade da Europa fora das ilhas britânicas ficou "apenas" em trigésimo segundo lugar: a Karolinska Institute, de Estocolmo. A terceira é a Ludwig-Maximilians-Universität, de Munique, em quadragésimo quinto lugar, atrás até da Universidade de Hong Kong (trigésimo quarto) e de Cingapura (quadragésimo).

São amostras de uma lista seleta, da qual toda a comunidade uspiana pode orgulhar-se. Espera-se que o padrão de qualidade continue, para o bem de nosso país, o que é uma façanha, devido aos problemas citados neste post

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