Ainda falando sobre a repercussão da piada de mau gosto contada por Rafinha Bastos, que motivou seu afastamento do CQC, ele, em sua irreverência, respondeu às perguntas do portal iG com trechos de receita de um bolo de laranja.
Leia aqui.
Na década de 1970, o jornal O Estado de S. Paulo, agora conhecido como Estadão, usou o recurso de colocar versos de Os Lusíadas no lugar das matérias censuradas pela ditadura militar.
Agora estamos vivendo outra ditadura, a do "politicamente correto". Não se tem mais o direito de falar besteiras, nem mesmo no humor, sem correr o risco de sofrer patrulhamento.
E por falar em patrulhismo, o próprio governo está querendo impor à sociedade uma série de regras de comportamento, como se ele fosse o dono da verdade e não precisasse, mais do que qualquer um de nós, dessas regras. A ministra que ocupa a Secretaria de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes, ao invés de tomar providências efetivas para coibir os abusos reais, resolveu ditar normas de comportamento á mídia, intervindo num comercial com a Gisele Bündchen, no quadro Metrô Zorra Brasil do Zorra Total e até na novela das 9, Fina Estampa, que mostrou uma cena de agressão de um personagem masculino, Baltasar (Alexandre Nero) contra uma personagem feminina, Celeste, vivida por Dira Paes.
Esse comportamento não é só da ministra, e sim de muitos outros membros do governo, ansiosos por intervir no comportamento da sociedade, ou melhor, para impedir que ela fique a denunciar os escandalos que eles, os dirigentes, ministros, congressistas, juízes e outros figurões de Brasília, cometem.
Esse comportamento não é só da ministra, e sim de muitos outros membros do governo, ansiosos por intervir no comportamento da sociedade, ou melhor, para impedir que ela fique a denunciar os escandalos que eles, os dirigentes, ministros, congressistas, juízes e outros figurões de Brasília, cometem.
Desse jeito vamos ter de divulgar mais receitas de bolo ou versos poéticos.
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