Por 6 votos a 5, o STF decidiu manter as prerrogativas do CNJ, que andava incomodando muitos juízes acusados de corrupção, ganhos ilegais e outras irregularidades.
Depois do inflamado discurso do presidente do Supremo, Cesar Peluso, como se a mídia estivesse contra o Judiciário (o teor é semelhante ao de alguns discursos do Sarney quando fala das opiniões contrárias ao Senado...), os seus colegas, sem qualquer passionalismo ou pressão externa, votaram. E Cesar Peluso teve de admitir a derrota. Ele e mais o autor da ação contra o CNJ, Marco Aurélio Mello. Luis Fux, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski também votaram pela ação, mas foram derrotados pelos votos de Joaquim Barbosa, Ayres Brito, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Carmem Lúcia e a recentemente empossada Rosa Weber.
Foi uma vitória da Justiça e de toda a sociedade brasileira contra uma minoria não satisfeita com seus privilégios.
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