A medida para punir as operadoras de telefonia celular devido à má qualidade de seus serviços causou estranheza não pelos procedimentos considerados drásticos - mas necessários, devido à quantidade de reclamações feitas ao Procon, mas por alguns detalhes que deixam perguntas no ar:
1. Por que a Vivo, maior operadora do país, não foi atingida pela punição?
2. As operadoras atingidas - Oi, Tim e Claro - estão proibidas de comercializar novas linhas por 30 dias. Haverá tempo hábil para elas apresentarem propostas viáveis e efetivas durante esse tempo? Melhorar a estrutura de telefonia celular no país significa instalar mais antenas de transmissão e retransmissão (e isso é uma tarefa delicada para cidades como São Paulo, que sofrem com a poluição eletromagnética), melhorar a logística, contratar e treinar funcionários com certo grau de qualificação, adequação dos equipamentos às novas tecnologias 4G, que estão para vir, e principalmente tratar os clientes com mais seriedade e respeito.
3. Por que a Anatel deixou a situação chegar a esse ponto para agir?
4, Os critérios usados pela Anatel para punir as operadoras são coerentes?
5. A Anatel utilizou dados atualizados para tomar essa decisão? As operadoras tentam se defender questionando os dados usados pela agência.
4, Os critérios usados pela Anatel para punir as operadoras são coerentes?
5. A Anatel utilizou dados atualizados para tomar essa decisão? As operadoras tentam se defender questionando os dados usados pela agência.
São perguntas feitas por muitos usuários, principalmente aqueles que não tem condições de manter duas linhas, pois em muitas regiões o sinal de uma operadora é muito melhor do que a de sua concorrente - e em várias outras não há nem como utilizar celular algum, de operadora alguma.
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