O parque fechou aos 39 anos porque "a vida começa aos 40", segundo informa o site
Enquanto o Brasil dava atenção a Neymar e a Sarah Menezes do judô, o tradicional Playcenter fechava suas portas.
Símbolo da diversão para crianças, adolescentes e até adultos nas últimas décadas do século XX, principalmente naquela famigerada época tão falada neste blog (ver a série "Oitentolatria"), o maior parque da cidade não resistiu à crise que afetou todos os estabelecimentos desse tipo. A gota d'água foram os acidentes que ocorreram não só nos brinquedos radicais, mas até nas atrações consideradas "familiares": a mais recente foi quando uma criança de quatro anos fraturou o dedo na trava de segurança de um dos aparelhos. Nada, se comparado ao que aconteceu no concorrente, o Hopi Hari, onde uma garota de 14 anos morreu ao despencar da torre La Tour Eiffel. O Hopi Hari também está em dificuldades financeiras, mas continua em funcionamento.
A maior atração do parque sempre será o "Noites do Terror", onde pessoas fantasiadas e bonecos de fantasmas, vampiros, bruxas e outros seres assustadores confinados em um local escuro amedrontaram e fascinaram milhares de pessoas.
Tirando o "Noites", quem foi nunca mais esqueceu atrações como o Looping Star, o Splash, o Evolution, o Boomerang, o Barco Viking, o Waimea, o Cataclisma e outros.
Desde março anunciaram que o Playcenter fecharia suas portas. Por isso, no último dia de funcionamento, o público veio em massa. O movimento foi muito acima do normal, comparável ao período áureo do parque.
Em seu lugar, o grupo que administra o parque vai fazer um outro, mais voltado ao público infantil, no mesmo terreno na Barra Funda, zona oeste da cidade, próximo à ponte do Limão. Talvez o "Noites do Terror" volte, mas os brinquedos radicais serão coisa do passado. De qualquer forma, o Playcenter vai fazer falta.
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