segunda-feira, 13 de maio de 2013

Da série 'Notícias para encher página de jornal', parte 6

Desta vez a notícia se trata de alguém cujas cifras monetárias são bem maiores do que o número de neurônios no cérebro. A criatura foi bater sua Ferrari de quase R$ 2 milhões em pleno Cebolão, destrói a macchina completamente e com alto risco de ter vitimado outros veículos. R$ 2 milhões viraram sucata!

Os jornais vão falar bastante do caso, mas a identificação do autor dessa façanha está nebulosa. Sabe-se que eram duas pessoas, um casal para ser mais exato, mas não quem estava no volante. Documentos mostram que o dono era do ramo imobiliário.

 Não será a primeira vez nem a última que um bestalhão destrói uma Ferrari (Foto: Edison Temoteo - Futura Press AE/Estadão)

Na Grécia antiga, representavam a divindade responsável pela distribuição da boa sorte como Tiqué, Fortuna para os romanos, como uma mulher cega e louca que entrega a sorte aleatoriamente, justificando a ocorrência de tantos casos de gente com muita sorte e fortuna que age de forma criminosa ou tola, e também o fato de haverem gente que parece atrair a má sorte, sofrendo todo tipo de infortúnio e injustiça. E isso não mudou nada ao longo dos séculos.

Esta é mais uma prova cabal da distribuição aleatória da fortuna, como se nosso destino fosse regido por alguém viciado em jogar dados. Pois a ciência, principalmente a mecânica quântica (aquele ramo da física que estuda Schrödinger e o princípio da Incerteza) e a estatística, parecem indicar que tudo é regido pela Lei das Probabilidades. Affff !!

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