O governador paulista fez um discurso fora do seu habitual tom discreto e relembrou a sua postura adotada em 2006 na campanha eleitoral contra Lula. Aliás, as palavras adotadas foram ainda mais agressivas do que naquela época. Leia aqui.
Destaco algumas das frases ditas por ele:
O sujeito fica rico, bilionário, com fazenda, indústria, patrimônio e não acontece nada. E o coitado do honesto é execrado. É desolador!
A corrupção, o paraíso é o Judiciário. Todo mundo diz: ‘na hora que for para Justiça vai resolver'. Vai levar 20 anos.
O povo não sabe de um décimo do que se passa contra ele. Se não, ia faltar guilhotina para a Bastilha, para cortar a cabeça de tanta gente que explora esse sofrido povo brasileiro
Neste ponto de vista, só posso assinar embaixo. Todavia, não se pode esquecer que a leniência em tratar de alguns escândalos ocorridos durante a gestão dele contribuíram para o descalabro. A própria bancada governista em São Paulo não tem ajudado muito, conforme consta na reportagem. Como a responsabilidade do governador é consideravelmente menor do que a do governo federal em todos esses anos, Alckmin não merece a guilhotina. Na pior das hipóteses, seria nomeado para governar o Acre, se uma revolução varresse toda a corrupção do Brasil.
E para não dizer que o governador acertou sempre, ele errou ao citar a Bastilha, a prisão usada pelo governo absolutista francês, principalmente no tempo dos Luíses (Luís XIII, Luís XIV, Luís XV, Luís XVI). Esta prisão foi tomada pelos revolucionários em 1789 e demolida no ano seguinte. Só depois é que eles implantaram a guilhotina.
Quanto ao fato do vice governador Guilherme Afif Domingos aceitar o cargo de ministro da Micro e Pequena Empresa de um governo do qual, em teoria, faz oposição, ele não se pronunciou. Também para ele, e para qualquer um, é praticamente impossível explicar essa decisão, mesmo considerando a democracia brasileira uma das coisas mais estranhas do mundo.
Quanto ao fato do vice governador Guilherme Afif Domingos aceitar o cargo de ministro da Micro e Pequena Empresa de um governo do qual, em teoria, faz oposição, ele não se pronunciou. Também para ele, e para qualquer um, é praticamente impossível explicar essa decisão, mesmo considerando a democracia brasileira uma das coisas mais estranhas do mundo.
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