sexta-feira, 21 de março de 2014

A lição de Voltaire

Estamos às voltas com notícias terríveis de corrupção e descaso com o NOSSO DINHEIRO, e não apenas em Brasília. 

Desde a licitação do metrô em São Paulo envolvendo a Siemens, a Alstom e o governo Alckmin, até a recente compra de uma refinaria comprada pela Astra por pouco mais de US$ 43 milhões e vendida pela Petrobras pela cifra de US$ 1,13 bilhões, passando pela violência dos crimes - inclusive o vandalismo - e a sensação de impunidade... 

A imprensa internacional já esculachou com a imagem do nosso país e a Copa nem começou. Teme-se que os desdobramentos futuros façam do nosso país uma espécie de pária internacional. O Brasil, em uma visão benevolente, seria visto como uma nação de Macunaímas e Tietas que só pensam em sexo e carnaval, com um governo inepto manipulado pelos corruptos e pela Fifa. Em uma visão menos complacente, então...

Tudo parece enlouquecer por aqui. Mas, como lembrou o personagem Cândido, "devemos cuidar do nosso jardim". O personagem de Voltaire é aquele jovem cândido até no nome que teve de levar muita "porrada" na vida até aprender a não se deixar iludir pelo Dr. Pangloss e sua conversa de otimismo irreal (alguma semelhança com os discursos dos nossos governantes?), Ele afirmou isso quando o mundo ao seu redor estava à beira da ruína.

Ou seja, vamos continuar a levar a nossa vida. Só esperar que algo desastroso ou milagroso aconteça no nosso país não resolverá os problemas que cada um de nós precisa enfrentar. 

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