2014 promete não ser um ano confortável para o PT.
Já é certo que Dilma vai ser a candidata à presidente. No caso, os eleitores vão escolher se vão lhe dar mais 4 anos de mandato. Porém, muitos petistas queriam a volta de Lula. É pouco provável que consigam alguma coisa, mas isso indica falta de união até mesmo entre eles.
Para tornar o ambiente palaciano ainda mais desconfortável, o maior aliado, o PMDB, está às rusgas com o partido da estrela vermelha. Por negarem maior influência no governo, mais verbas e o nome de Vital do Rego para a Integração Nacional. Dilma vetou, pois queria Eunício Oliveira, também do PMDB, para o cargo. O motivo: evitar o confronto com os aliados do PROS, particularmente os irmãos Gomes, Ciro e Cid Gomes, que coordenam a campanha para o governo do Ceará. Eunício teria de abrir mão dessa candidatura.
Dilma disse recentemente que o PMDB só lhe dava alegrias. Ela está mostrando os dentes de "felicidade"
A reação do partido que quer enfiar Rego na ministério (hehehe! não resisti) é a derrota do governo na Câmara quanto à implementação de uma comissão para investigar a Petrobras. Mal gerida e com péssimos números no balanço da empresa - fala-se em prejuízo bilionário - ela é uma das maiores ameaças ao NOSSO DINHEIRO. Uma investigação poderia esclarecer o que há de errado na gestão da gigante do petróleo.
Eles podem dificultar fortemente a votação do Marco Civil, aquele projeto nebuloso que quer implantar a neutralidade da Internet por decreto e maior controle do governo na rede em troca de esforços para melhorar a qualidade do serviço, que é lento e caro, e também a segurança, precaríssima e que torna os dados presa fácil da NSA e outros espiões.
A rebeldia do PMDB pode não parar por aí e já está fazendo o PSC, o partido do Marco Feliciano, anunciar também sua desvinculação da base aliada. Outros partidos também podem repensar a sua atual situação.
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