Esta década será lembrada por acontecimentos inimagináveis nos anos anteriores, mesmo em 2009, e poderá representar uma ducha de água gelada na cabeça de quem sonha com um mundo melhor.
Com os acontecimentos acumulados entre 2011 e 2014 (2010 não foi um ano tão traumatizante, apesar da eleição da Dilma ser uma desgraça na opinião de muitos), quem sofre de angústia e pavor do futuro terá motivos para justificar suas neuroses.
2011 foi o ano de tsunami seguido da catástrofe na usina de Fukushima, no Japão. Conseguiram matar o Osama bin Laden, chefe da al-Qaeda e responsável pelos terríveis acontecimentos no 11/9/2001, mas nem por isso a sensação de segurança melhorou. No Brasil houve o "Massacre do Realengo". No leste da África mais um país miserável e povoado por gente faminta surgiu, o Sudão do Sul.
2012 virou parte do folclore como "o ano em que o mundo não acabou". Porém, muitas personalidades se foram sem ver o "não-fenômeno" ocorrido em 21 de dezembro, como Hebe Camargo, Chico Anysio, Whitney Houston, Neil Armstrong e Oscar Niemeyer. Houve tragédias como a do Costa Concórdia, a venda de empadas de carne humana em Pernambuco e a eleição do Fernando Haddad para prefeito de São Paulo.
2013 ficou marcado como o ano da primeira renúncia de um papa desde a Idade Média (Bento XVI). Apesar da escolha auspiciosa de Francisco, outros fatores foram estarrecedores, como o atentado na Maratona de Boston, a tragédia da boate Kiss com números dignos de massacre, a delação de um ex-funcionário do NSA que causou escândalo no mundo inteiro ao explicitar a espionagem norte-americana, os "black blocs", o programa "Mais Médicos", o golpe militar no Egito e a guerra civil na Síria.
2014 ainda está no começo e já foi marcado pela anexação da Criméia à Rússia graças a um referendo contestado pelo Ocidente. Outras regiões do Leste Europeu podem redesenhar o mapa do mundo, como a Ossétia do Sul, a Abcásia e um lugarejo chamado Transdnístria (entre a Moldova e a Romênia). Essas regiões têm sua independência estimulada pela Rússia. Não se pode esquecer o sumiço do avião malaio com 239 pessoas a bordo, um mistério ainda sem solução. Neste ano ainda irá acontecer muita notícia digna de multiplicar os cabelos brancos na cabeça, e espero que a Copa não seja uma delas - embora muito provavelmente possa ser.
O jeito é sossegar, pois ainda temos os anos de 2015 a 2019 para comprovar se esta será uma década maldita ou não. Isso depende muito das atitudes cometidas por nós, habitantes desse planeta.
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