quarta-feira, 5 de março de 2014

Voltei

Enquanto estava dando uma "trégua" no blog, aproveitando o descanso durante este "feriadão" representado pelos dias de folia, algumas tramas continuavam a ser feitas.

Primeiro, as notícias do mundo real, pois a vida continuou mesmo fora do Carnaval. Continuaram os protestos na Venezuela, a crise na Ucrânia, a questão da Criméia (re)tomada pelos russos, as mortes, os nascimentos, o Neymar não fazendo gol na partida entre o Barça e o Almería no Campeonato Espanhol, as tentativas da defesa dos mensaleiros em livrar seus clientes da cadeia, entre outros.

Ainda há a cerimônia do Oscar, com a tradicional elegância (ou deselegância) dos participantes e poucas surpresas na premiação. 12 Anos de Escravidão foi consagrado, mas Trapaça e O Lobo de Wall Street foram esnobados. Alfonso Cuarón, mexicano e primeiro diretor latino-americano a ganhar uma estatueta, dirigiu Gravidade, que, fora este prêmio, ganhou em várias categorias técnicas. Aliás, Sandra Bullock, desse último filme, não ganhou, pois precisou enfrentar a Cate Blanchett. Matthew McCornaughey faturou como melhor ator, deixando para trás o Chiwetel Ejiofor, que viveu o protagonista de Escravidão.

Depois, os eventos do Carnaval, estes menos impactantes, como a previsível vitória da Mocidade Alegre no Sambódromo paulista, a despedida de Bell Marques do Chiclete com Banana, as musas que frequentaram os camarotes e os trios elétricos, quem desfilou com quilos de fantasias e (poucos) gramas de tapa-sexo, etc. 

O clima de folia ainda não acabou. Quarta-feira de Cinzas virou mesmo uma extensão do Carnaval, principalmente em Salvador, Olinda e Recife. Depois do Carnaval ainda tem a Copa do Mundo e as eleições. Em 2014, o Brasil é uma festa, parafraseando um título do famoso livro de Hemingway.

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