Para responder ao mercado e sanear a economia, em estado lamentável neste ano, o governo, por meio do Ministério da Fazenda, anunciou cortes de gastos.
O governo esteve gastando mais do que arrecadou e, com isso, houve um rombo escandaloso de R$ 15 bilhões acumulados no ano. É o maior índice de déficit primário (diferença entre receitas e despesas operacionais) desde o Plano Real, ameaçando a moeda e a saúde econômica do país.
Alega-se que a diferença se deve a fatores externos, como as secas anormais entre 2013 e 2014, e a crise mundial. Porém, medidas internas também desencadearam o estrago, como os reajustes no preço da gasolina, adiados para não pressionaram demais a inflação. Hoje, entra em vigor o aumento para as refinarias em 3% na gasolina e 5% no diesel. Nos postos, o aumento está variando.
Medidas do governo para minimizar os efeitos do rombo e garantir superávit primário para 2015, como nos outros anos fora este, incluem cortes nos programas de financiamento do BNDES. Também anunciaram uma avaliação de todas as contas públicas, a fim de não só cortar gastos, mas também fazer um ajuste amplo, de acordo com declaração da presidente Dilma para vários órgãos da imprensa, feita ontem.
A intenção é fazer não só uma faxina orçamentária, que poderia ser mais ampla com a redução do número de ministérios, algo não cogitado pelo Planalto, como também forçar a inflação a ficar no centro da meta. Em 2015, ela continua em 4,5%.
A intenção é fazer não só uma faxina orçamentária, que poderia ser mais ampla com a redução do número de ministérios, algo não cogitado pelo Planalto, como também forçar a inflação a ficar no centro da meta. Em 2015, ela continua em 4,5%.
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