A Operação Lava Jato da Polícia Federal chegou a um clímax nesta sexta, com a prisão preventiva de vários investigados, como ex-diretores da Petrobras, altos executivos de empreiteiras envolvidas com a estatal, como a OAS, Camargo Corrêa, Engevix e Queiroz Galvão. Também o afilhado do deputado José Dirceu foi detido.
Não se trata de colocar figurões na Penitenciária de Tremembé ou em qualquer outro lugar parecido. É apenas uma garantia de que eles irão permanecer no país enquanto as investigações prosseguem. Em poucos dias, todos estarão soltos.
Este episódio está corroendo o governo Dilma antes mesmo do início de seu segundo mandato. Boa parte do PT menosprezou as denúncias feitas por Alberto Youssef, o doleiro que participou do esquema e foi preso ainda no início da Operação Lava Jato. Resolveram aguardar e continuar a campanha pela reeleição de Dilma, apostando no "isso não vai dar em nada". Perderam a aposta.
Para piorar, está em curso outra investigação, desta vez nos EUA, onde a Securities and Exchange Comission (SEC), equivalente à nossa Comissão de Valores Mobiliários, mas com muito mais poder, está analisando as irregularidades cometidas pela Petrobras. A empresa pode se salvar caso adotar medidas para corrigir os desmandos.
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