Muita gente se pergunta por que a Nasa despende bilhões de dólares para lançar satélites e sondas espaciais fora da órbita da Terra, colocando-as em direção a outros planetas. Não poucos acham a gastança absolutamente inútil, diante dos vários problemas para serem resolvidos aqui mesmo, como a poluição, a miséria e os desmandos cometidos por maus políticos (como os que estão sob julgamento agora na Câmara e no Senado nesta semana, mas isso é assunto para outra postagem).
Para a ciência, cada cent nestes programas é bem gasto nessas missões. Uma delas, a Juno, tem por finalidade estudar melhor o gigantesco planeta Júpiter. Juno é o nome romano para a esposa do "pai dos deuses" que batizou o colosso.
Não é só para obter imagens do astro cujo diâmetro é 11 vezes o da Terra. Muito menos para estudar fenômenos como a grande mancha, visível até mesmo nos telescópios bem plantados no solo terrestre. As finalidades vão muito além:
- Coletar dados sobre o campo magnético local, cerca de 20.000 vezes maior do que o do nosso planeta;
- Saber melhor o que explicaria por que Júpiter atrai a maior parte dos asteroides, impedindo-os de colidirem com a Terra, se a força gravitacional (segundo as leis de Kepler, que relacionam diretamente essa força com a massa) é apenas 2,5 vezes mais intensa do que na Terra;
- Sabe-se que Júpiter contém água, mas como ela se formou?
- Explicar melhor as origens do Sistema Solar, tendo como base o fato do planeta gigante ser o primeiro a ser formado, e para isso é necessário analisar em detalhes a superfície do planeta e quantificar com dados mais precisos a composição de seu núcleo.
Não está nos planos da sonda espacial estudar os satélites de Júpiter, dos quais os maiores podem conter uma atmosfera própria. A vida como a conhecemos seria difícil por lá devido à distância em relação ao Sol e à presença de níveis fortes de radiação vindos do planeta em volta do qual eles habitam.
A mesma radiação, além dos possíveis corpos celestes atraídos por Júpiter, são riscos que a Juno precisa enfrentar nos próximos meses. Irá colaborar para diminuir um pouco da nossa ignorância sobre o nosso cantinho no Universo "governado" pelo Sol.
Júpiter e Juno, em simulação (site da Lexicon Branding)
Não é só para obter imagens do astro cujo diâmetro é 11 vezes o da Terra. Muito menos para estudar fenômenos como a grande mancha, visível até mesmo nos telescópios bem plantados no solo terrestre. As finalidades vão muito além:
- Coletar dados sobre o campo magnético local, cerca de 20.000 vezes maior do que o do nosso planeta;
- Saber melhor o que explicaria por que Júpiter atrai a maior parte dos asteroides, impedindo-os de colidirem com a Terra, se a força gravitacional (segundo as leis de Kepler, que relacionam diretamente essa força com a massa) é apenas 2,5 vezes mais intensa do que na Terra;
- Sabe-se que Júpiter contém água, mas como ela se formou?
- Explicar melhor as origens do Sistema Solar, tendo como base o fato do planeta gigante ser o primeiro a ser formado, e para isso é necessário analisar em detalhes a superfície do planeta e quantificar com dados mais precisos a composição de seu núcleo.
Não está nos planos da sonda espacial estudar os satélites de Júpiter, dos quais os maiores podem conter uma atmosfera própria. A vida como a conhecemos seria difícil por lá devido à distância em relação ao Sol e à presença de níveis fortes de radiação vindos do planeta em volta do qual eles habitam.
A mesma radiação, além dos possíveis corpos celestes atraídos por Júpiter, são riscos que a Juno precisa enfrentar nos próximos meses. Irá colaborar para diminuir um pouco da nossa ignorância sobre o nosso cantinho no Universo "governado" pelo Sol.
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