O Congresso irá votar em breve o projeto da "Escola Sem Partido", cuja autoria é de Izaici Lucas (PSDB-DF). Segundo a proposta, ela visa diminuir o risco de doutrinação política de professores nos alunos, principalmente nos ensinos fundamental e médio. Eis as propostas da lei.
Opositores ao projeto, como o PT, o PCdoB e outras siglas mais ou menos inspiradas no marxismo, atacaram a ideia sem piedade, acusando o projeto de ser autoritário e ferir a liberdade de expressão. A maioria dos críticos nem se deu ao trabalho de ler o trabalho em questão.
No outro lado, existem os conservadores, que defendem a medida. Alguns acusam as escolas de serem verdadeiros centros de doutrinação, colocando Marx, Lênin e Che Guevara como pessoas iluminadas, como se não existissem professores com outras orientações ideológicas.
Estas discussões, principalmente entre correntes extremas, produzem sofismas, com o intuito de prolongar a guerra ideológica. O projeto, em si, tem o mérito de coibir abusos de certos professores, mas não ataca o problema principal: a qualidade de ensino.
Estas discussões, principalmente entre correntes extremas, produzem sofismas, com o intuito de prolongar a guerra ideológica. O projeto, em si, tem o mérito de coibir abusos de certos professores, mas não ataca o problema principal: a qualidade de ensino.
As discussões passam ao largo de uma verdadeira reforma educacional, visando acabar com o crônico problema do analfabetismo funcional no Brasil. Não se exige profissionalismo e qualidade de ensino, preferindo discutir esta ou outra ideologia. Estamos, portanto, perdendo tempo, enquanto outros países já melhoraram seus sistemas de ensino há décadas e conseguiram superar a miséria e o subdesenvolvimento.
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