quarta-feira, 13 de julho de 2016

De novo o Brasil não vai às finais de uma Libertadores

Muitos torcedores do São Paulo estavam esperançosos de uma vitória de seu time contra o Atlético Nacional em pleno estádio deles, Medellin, Colômbia.

O time brasileiro mais desacreditado conseguiu fazer uma campanha superior a todos os outros - Corinthians, Grêmio, Atlético Mineiro e Palmeiras - e até estava com moral para tentar o aparentemente improvável: conseguir os dois gols de diferença no jogo de volta, após serem derrotados por 2 a 0 por conta de erros lamentáveis feitos pelo festejado zagueiro Maicon, expulso no Morumbi por agressão a Borja, o autor dos dois gols, quando a partida ainda estava zerada. 

Porém, o Atlético Nacional não era qualquer time. Jogou melhor, empatou o jogo após o gol de Calleri, novamente com Borja, e ainda teve a colaboração de um juiz chileno com qualidade bastante questionável. Patricio Polic não marcou um pênalti sofrido pelo meio-campista Hudson e quando ele, corretamente, marcou outra penalidade feita por Carlinhos dentro da área, os jogadores aproveitaram para reclamar muito, resultando na expulsão de Wesley e do veterano zagueiro Lugano. O penal foi cobrado por - de novo - Borja, o carrasco dos são-paulinos. Com dois a mais, o time da Colômbia resolveu não atacar mais, segurando o jogo.

Graças a este insucesso do São Paulo, os times brasileiros completam três torneios sem chegar perto da célebre taça que cresce a cada ano: em 2014, nenhum brasileiro conseguiu passar das quartas-de-final; em 2015, também foi apenas um a chegar às semifinais, o Internacional, derrotado pelo time mexicano dos Tigres. O último a chegar às finais, o Atlético-MG, foi campeão em 2013.

Este é um pequeno exemplo de como o futebol brasileiro está decaído. Não há previsão de quando isso irá mudar. Se depender dos atuais dirigentes de clubes e entidades, e da qualidade atual dos jogadores, estaremos só no começo de uma era. 

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