Desde esta segunda, viajar de avião para se deslocar de uma cidade para outra dentro do Brasil ficou mais difícil, devido às medidas em prol da segurança nos voos.
Seria tolerável ter de retirar os eletrônicos (smartphones, tablets, notebooks) das bagagens e colocá-las em compartimento em separado e evitar os frascos com líquidos com mais de 100 ml se os aeroportos se preparassem adequadamente para a nova rotina. Infelizmente, como tudo aqui no Brasil, o improviso imperou, e viajar converteu-se numa tortura.
Filas enormes formaram-se em Congonhas, por exemplo. Transtornos menores aconteceram em outros aeroportos. Pessoas perderam compromissos ou tiveram de adiar ou mesmo cancelar os voos.
O problema foi mais grave em alguns aeroportos, como Congonhas (Nelson Antoine/Estadão)
Mesmo com toda essa desorganização, muita gente não se sente segura diante de um perigo terrorista, ainda mais durante a vigência dos Jogos Olímpicos no Rio. Grupos criminosos organizados são potencialmente capazes de driblar todos esses procedimentos. A falta de preparo e treino dos funcionários nos aeroportos os favorece, também.
E, para o cidadão comum, como fica o direito de usufruir de uma viagem aérea?
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