O ano de 2017 não parece ser muito atraente para os torcedores brasileiros, ainda mais se comparado ao ano passado, quando o maior evento esportivo da História deste país aconteceu.
Tivemos a despedida de Bernardinho como técnico da Seleção de vôlei, após comandar na emoção e no grito o time masculino. Com ele, tivemos duas medalhas olímpicas de ouro (em 2004 e 2016) e uma de prata. A saída do comandante deixa uma lacuna difícil de ser preenchida até para Renan, ex-ídolo da "geração de prata" de 1984 e atualmente o novo técnico. Para 2017, apenas disputas entre os diversos clubes, como a Copa do Brasil, que ficarão em segundo plano na cobertura esportiva.
Na Seleção feminina, há uma renovação em curso, e novas jogadoras serão reveladas, enquanto outras se aposentam, como Fabiana e Sheila. Elas só voltarão a ter destaque no próximo Mundial, em 2018. Em 2017, teremos a Copa do Brasil de vôlei, que também terá uma cobertura modesta ba imprensa, como no seu correspondente masculino.
No atletismo, que revelou o talento de Thiago Braz, medalha de ouro no salto com vara na Olimpíada do Rio, volta a rotina. Não há repercussão sobre as atividades dos atletas brasileiros neste ano, nem mesmo a atual estrela, que deverá se reencontrar com o grande adversário, Renaud Lavillenie, ainda neste mês, em uma disputa na França (Rouen).
Em outras modalidades, como iatismo, judô, canoagem, também a mídia não se interessa em divulgar. Estes esportes foram citados porque renderam medalhas para o Brasil. O maior medalhista da Olimpíada, Isaquias Queiroz, canoísta, está voltando aos treinos e deve desfilar na Portela neste ano - não se sabe quando ele volta a disputar um campeonato.
Agora, no "país do futebol", a parte feminina continua negligenciada, e até agora temos, na Seleção, a troca de comando no ano passado: Vadão cedeu lugar a Emily Lima, mais conhecida, por enquanto, como "sósia" da atriz Malu Mader. A CBF não parece fazer questão de divulgar os próximos jogos das "meninas" do futebol, ainda mais porque elas não ganharam medalha no ano passado. Haverá um Campeonato Brasileiro feminino ainda este ano, mas está difícil saber quando começa.
Por outro lado, o que mais se fala é do futebol masculino, mas nem ele parece entusiasmar muito. A Seleção ainda não recobrou totalmente a sua credibilidade, embora a vaga para a Rússia já pareça assegurada. Eles não participarão da Copa das Confederações na Rússia, em junho, devido ao vexame na Copa América de 2015, quando perderam para o time paraguaio nos pênaltis. Quanto aos clubes brasileiros, chegamos ao cúmulo de destacar, como grande atração, nomes como Felipe Melo, que voltou aos holofotes após sua contribuição para o fracasso na Copa de 2010 e está agora no Palmeiras após 13 anos de Europa. E o anúncio de um craque internacional no Corinthians - o veterano Drogba - deve ser considerado uma piada contada por opositores do atual (e amplamente detestado) presidente, Roberto de Andrade, ainda mais se ele for confirmado no time.
N. do A.: Ainda há o automobilismo, com a "desaposentadoria" de Felipe Massa na F-1, novamente na Williams, a difícil situação do compatriota Felipe Nasr e as disputas na Stock Car e Indy, categorias sem o mesmo status da F-1. No entanto, é bom destacar a vitória de Lourival Rondan e Leandro Torres na categoria UTV (quadriciclos especiais) no Rali Dakar neste ano - é a primeira vez na história da competição que brasileiros conseguem um título.
Na Seleção feminina, há uma renovação em curso, e novas jogadoras serão reveladas, enquanto outras se aposentam, como Fabiana e Sheila. Elas só voltarão a ter destaque no próximo Mundial, em 2018. Em 2017, teremos a Copa do Brasil de vôlei, que também terá uma cobertura modesta ba imprensa, como no seu correspondente masculino.
No atletismo, que revelou o talento de Thiago Braz, medalha de ouro no salto com vara na Olimpíada do Rio, volta a rotina. Não há repercussão sobre as atividades dos atletas brasileiros neste ano, nem mesmo a atual estrela, que deverá se reencontrar com o grande adversário, Renaud Lavillenie, ainda neste mês, em uma disputa na França (Rouen).
Em outras modalidades, como iatismo, judô, canoagem, também a mídia não se interessa em divulgar. Estes esportes foram citados porque renderam medalhas para o Brasil. O maior medalhista da Olimpíada, Isaquias Queiroz, canoísta, está voltando aos treinos e deve desfilar na Portela neste ano - não se sabe quando ele volta a disputar um campeonato.
Agora, no "país do futebol", a parte feminina continua negligenciada, e até agora temos, na Seleção, a troca de comando no ano passado: Vadão cedeu lugar a Emily Lima, mais conhecida, por enquanto, como "sósia" da atriz Malu Mader. A CBF não parece fazer questão de divulgar os próximos jogos das "meninas" do futebol, ainda mais porque elas não ganharam medalha no ano passado. Haverá um Campeonato Brasileiro feminino ainda este ano, mas está difícil saber quando começa.
Por outro lado, o que mais se fala é do futebol masculino, mas nem ele parece entusiasmar muito. A Seleção ainda não recobrou totalmente a sua credibilidade, embora a vaga para a Rússia já pareça assegurada. Eles não participarão da Copa das Confederações na Rússia, em junho, devido ao vexame na Copa América de 2015, quando perderam para o time paraguaio nos pênaltis. Quanto aos clubes brasileiros, chegamos ao cúmulo de destacar, como grande atração, nomes como Felipe Melo, que voltou aos holofotes após sua contribuição para o fracasso na Copa de 2010 e está agora no Palmeiras após 13 anos de Europa. E o anúncio de um craque internacional no Corinthians - o veterano Drogba - deve ser considerado uma piada contada por opositores do atual (e amplamente detestado) presidente, Roberto de Andrade, ainda mais se ele for confirmado no time.
N. do A.: Ainda há o automobilismo, com a "desaposentadoria" de Felipe Massa na F-1, novamente na Williams, a difícil situação do compatriota Felipe Nasr e as disputas na Stock Car e Indy, categorias sem o mesmo status da F-1. No entanto, é bom destacar a vitória de Lourival Rondan e Leandro Torres na categoria UTV (quadriciclos especiais) no Rali Dakar neste ano - é a primeira vez na história da competição que brasileiros conseguem um título.
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