Desta vez não vou destacar as inúmeras más notícias deste ano, particularmente neste dia cheio de acontecimentos verdadeiramente horríveis (se alguém quiser relembrá-los, procurem no Google e digitem: "notícias" e "dia 16 de janeiro de 2017"). Acho desnecessário reproduzi-las porque a mídia está fazendo isso com ênfase.
Destacarei as notícias que não cheiram carniça neste dia:
1. O governo Temer estava para vincular as verbas de pesquisa e desenvolvimento científico na chamada Fonte 900, dependente da arrecadação. Esta ideia não vingou, e após a pressão de pesquisadores e professores, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (*) decidiu colocar os investimentos científicos e tecnológicos na Fonte 188, com recursos mais garantidos.
2. A imprensa divulgou com certo destaque o caso de uma mulher que encontrou um carnê de IPVA em Jaboticabal, interior paulista, perdido por uma empregada doméstica, e pagou a conta em nome dela. Depois, foi procurá-la com a ajuda das redes sociais e, ao encontrar a devolveu o recibo com o troco. A autora da boa ação não pagou ainda o seu próprio IPVA, pois não tinha, até aquele momento, condições de pagar.
3. Em Manaus, há quem consiga faturar com a crise econômica que assola o país: estão vendendo feijoada em balde, inclusive com versão para vegetarianos estritos, os chamados "veganos". O nome da empresa é este mesmo: Feijoada no Balde, cujas donas são as irmãs Lauschner.
4. Já estão em vigor novas taxas de juros bancários, por efeito da queda de 0,75% na taxa Selic. A notícia não é tão boa assim, pois as medidas ainda são tímidas, mas é melhor do que nada: os principais bancos - Santander, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal - repassaram parte da redução para as taxas de crédito pessoal e financiamento de bens.
5. Isto não é exatamente uma boa notícia, mas estão fazendo algo mais justo para cobrirem o imenso rombo na Previdência: o governo está estudando adotar um teto também para os militares, que ficaram de fora das propostas iniciais para a reforma.
Hoje, também descobri um site que só traz notícias boas, sem inventá-las: é o Só Notícia Boa (clique AQUI). É um refúgio para quem está furioso com as notícias dos portais e para os cardiopatas.
(*) Esta quimera formada de várias partes diferentes foi fruto da reforma ministerial promovida pelo governo Temer no ano passado, e tentou conciliar a necessária diminuição no número de ministérios sob o governo anterior com os interesses políticos em jogo; a junção dos antigos ministérios de Ciência e Tecnologia e das Comunicações foi o aspecto mais estranho da medida.
2. A imprensa divulgou com certo destaque o caso de uma mulher que encontrou um carnê de IPVA em Jaboticabal, interior paulista, perdido por uma empregada doméstica, e pagou a conta em nome dela. Depois, foi procurá-la com a ajuda das redes sociais e, ao encontrar a devolveu o recibo com o troco. A autora da boa ação não pagou ainda o seu próprio IPVA, pois não tinha, até aquele momento, condições de pagar.
3. Em Manaus, há quem consiga faturar com a crise econômica que assola o país: estão vendendo feijoada em balde, inclusive com versão para vegetarianos estritos, os chamados "veganos". O nome da empresa é este mesmo: Feijoada no Balde, cujas donas são as irmãs Lauschner.
4. Já estão em vigor novas taxas de juros bancários, por efeito da queda de 0,75% na taxa Selic. A notícia não é tão boa assim, pois as medidas ainda são tímidas, mas é melhor do que nada: os principais bancos - Santander, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal - repassaram parte da redução para as taxas de crédito pessoal e financiamento de bens.
5. Isto não é exatamente uma boa notícia, mas estão fazendo algo mais justo para cobrirem o imenso rombo na Previdência: o governo está estudando adotar um teto também para os militares, que ficaram de fora das propostas iniciais para a reforma.
Hoje, também descobri um site que só traz notícias boas, sem inventá-las: é o Só Notícia Boa (clique AQUI). É um refúgio para quem está furioso com as notícias dos portais e para os cardiopatas.
(*) Esta quimera formada de várias partes diferentes foi fruto da reforma ministerial promovida pelo governo Temer no ano passado, e tentou conciliar a necessária diminuição no número de ministérios sob o governo anterior com os interesses políticos em jogo; a junção dos antigos ministérios de Ciência e Tecnologia e das Comunicações foi o aspecto mais estranho da medida.
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