Donald Trump é o novo presidente

Chegou o evento mais importante do ano até agora: a posse do quadragésimo quinto presidente norte-americano, Donald Trump. 

Barack Obama cumpriu o seu segundo mandato, e de acordo com as regras do jogo local, precisou ceder o poder para o eleito. E, de acordo com a legislação eleitoral americana, é Trump, e não Hillary Clinton, como querem os inconformados. O republicano venceu no Colégio Eleitoral e ainda contou com os 48% de abstenções: assim, apenas 52% do eleitorado participou efetivamente. 

A cerimônia foi dentro do esperado, em um clima de urbanidade que contrastou com os protestos nas ruas, em Washington, onde o vandalismo e os incêndios lembraram as ações de nossos black blocs. Em outros lugares do mundo, também houve vozes contra o novo "senhor" do mundo.

Políticos representantes dos dois principais partidos - Republicano e Democrata - compareceram, assim como os ex-presidentes Jimmy Carter, Bill Clinton (e também Hillary) e George W. Bush, o contraverso "Bush filho". "Bush pai" (George H. W. Bush) não compareceu por motivo de saúde.

No discurso de posse, Trump prometeu tornar a América grande novamente e disse que está a transmitir o poder de Washington D.C. para o povo (em um rompante populista). Também falou em priorizar os trabalhadores americanos e "eliminar por completo da face da terra" o terrorismo radical islâmico. 

Abaixo, algumas fotos da posse:

Trump e sua mulher, Melanie, saem da igreja de St. John, a "Igreja dos presidentes" (Reuters)

 

Os casais presidenciais se reúnem na entrada da Casa Branca (Reuters)

O filho mais novo de Trump, Barron (Reuters)

O novo presidente faz o juramento colocando a mão esquerda na Bíblia, como é tradição (Reuters)

Trump agora decide os destinos do planeta, e não mais Obama (Reuters)

A multidão que acompanhou a posse em 2017 (dir.) não se compara àquela que compareceu em 2009 (esq.) (Reprodução/Twitter)

 

N. do A.: Este blog começou a ser escrito quando o presidente americano já era Barack Obama. Desde então o mundo mudou, não necessariamente para melhor, mas uma coisa é certa: aqui se tornou mais uma testemunha do governo do primeiro presidente negro da História americana. E isso não vai ser esquecido jamais. E este novo governo também não.