quinta-feira, 29 de junho de 2017

Breves da quinta

Os brasileiros estão acompanhando com apreensão casos como a nomeação da nova procuradora-geral da República, a primeira mulher a ocupar esse cargo de vital importância para continuar o combate aos predadores do NOSSO DINHEIRO. Raquel Dodge já concorreu ao posto em 2015, junto com Rodrigo Janot, que tentava a reeleição naquele período. Como Janot não pode concorrer a um terceiro mandato, ele apoiou Nicolau Dino, mais votado pelos procuradores, com 621 votos (contra 587 de Raquel e 564 de Mário Bonsaglia). Isso pesa contra ela, mas por outro lado ela atuou em casos como a investigação dos esquadrões da morte e a Operação Caixa de Pandora, da PF, para investigar o ex-deputado Hildebrando Pascoal, conhecido como o "homem da motosserra", por agir assim contra seus inimigos no Acre. 

Enquanto isso, aquele mal ajambrado acordo entre a Procuradoria Geral e a JBS foi considerado válido pelo Supremo, mas eles alertam que fatos novos a serem descobertos podem tornar a medida ilegal. Gilmar Mendes e Marco Aurélio pediram medidas mais duras contra as medidas que deram privilégios a Joesley Batista, inclusive viajar a Nova York enquanto a Bovespa sofria uma das piores panes de sua história. Ele também foi o autor daquela famigerada gravação para tentar depor Michel Temer. 

Não se pode, porém, ficar nem um pouco contente com este governo, ainda mais porque houve um rombo de US$ 29 bilhões no mês passado e, para evitar novo ano de déficit monstruoso nas contas, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles disse que pretende aumentar os impostos, já extorsivos, para remediar a crônica voracidade estatal, marcada por cabides de emprego, tráfico de influência e má gestão do dinheiro. Existe, contudo, uma boa notícia: a meta de inflação vai diminuir para 4,25% em 2019 e 4% para 2020, mantendo o desvio padrão em 2%. 

Por tudo isso, ninguém está interessado na Copa das Confederações. A Alemanha fez mais uma vítima, o México de Chicharito Hernandez e Ochoa, com uma goleada nada impressionante para quem já fez 7 na última Copa: 4 a 1, com dois gols de Goretzka (apesar do sobrenome polonês, ele nasceu na Alemanha) em menos de dez minutos. Werner e Younes completaram, e Marco Fabián fez o gol de honra quando estava 3 a 0. 

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