O TSE começou a julgar a chapa Dilma-Temer referente ao pleito de 2014 e decidiu, na votação das preliminares feitas pela defesa de Dilma ou de Temer, que ele tem poder para cassá-la. Mesmo o presidente Gilmar Mendes, visto como adesista pela oposição, seguiu o relator, Hermann Benjamin, e isso é um mau começo para o governo.
Existem outras três que foram rejeitadas, sobre pedidos de extinção de ações criminais contra a chapa, o questionamento sobre punições adicionais a Dilma e a ordem para ouvir os depoimentos: os advogados queriam as testemunhas de defesa ouvidas por último, e não os delatores.
As votações continuam, porém. Existem outras questões, como o uso das delações da Lava Jato, para serem julgadas amanhã.
Se condenados, Temer e Dilma terão seus direitos políticos cassados, e Rodrigo Maia assumirá a presidência interinamente, para convocar eleições indiretas em até 30 dias após a aprovação de uma hipotética (ainda) cassação da chapa.
Enquanto isso, a situação do considerado o grande beneficiário do Petrolão e do caso JBS também acaba de se complicar. Emílio Odebrecht mudou a versão de seu depoimento, dizendo que o sobrinho, Taiguara Rodrigues dos Santos, fez um trabalho de assessoria à Odebrecht considerado mal feito, aumentando ainda mais as suspeitas segundo as quais Taiguara e o seu tio influente teriam fingido prestar serviços à empreiteira apenas para receberem dinheiro.
Será o fim de um mandato considerado irregular? (Lula Marques/Agência PT) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário