quinta-feira, 1 de junho de 2017

Acordo de Paris ferido de morte

Com a decisão do governo americano de retirar-se do acordo de Paris nesta quinta, todo o esforço de controlar o aquecimento global feito na capital francesa em 2015 virou letra morta. 

Em nome da proteção aos interesses da indústria, Donald Trump cometeu uma temeridade e abriu precedentes nacionalistas e paroquiais, prejudicando o meio ambiente e afetando a saúde da população mundial. 

Ativistas ambientais terão mais estímulo para fazerem campanhas anti-Trump (Susan Walch/Associated Press)

Isso também é frustrante para as petroleiras, ao contrário do que pensa o senso comum. Elas investiram bilhões em energias alternativas e outro montante para melhorarem a imagem frente a uma opinião pública mais favorável ao uso racional de recursos. O mesmo acontece com as montadores de veículos automotores e fabricantes de motores, que também se prepararam para melhorar a eficiência energética de seus produtos, garantindo menor gasto com combustível com igual desempenho. 

Também estimula a China, maior poluidor do mundo, a desrespeitar um acordo conquistado com esforço e tentativas de conciliar interesses tão diversos quanto os da indústria, da tecnologia e dos ambientalistas.

É mais um dos inúmeros acontecimentos ocorridos neste ano, para se lamentar e muito no futuro. 

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